sábado, 23 de abril de 2011

"eterna falta do que falar"

Eu acho que tenho muito pouco a dizer, embora pareça bastante quando comparado a o que eu realmente digo. Depois de um tempo eu comecei a achar besteira me preocupar com detalhes, a sorrir sem um motivo estrondosamente grandioso, e aos poucos ate mesmo a me impressionar com as coisas lindas só porque elas não sabem o quão lindas conseguem ser.
E os flashes e sorrisos que perdi não voltam mais, mas sabe o que é? Eu realmente queria perder essa vazão enorme que não consigo deixar de dar aos gestos simples e aos sentimentos e ao menos uma vez conseguir calcular tudo aquilo que pra mim faz sentido... Mas o pior mal de um poeta não é perder a inspiração e sim tentar esquecê-la.

sábado, 2 de abril de 2011

minha droga, meu pecado

Que droga!
Essa droga que me afoga
Que me enoja e entorpece
Me faz forte
E me amolece

Mas que droga!
Esse corpo no meu corpo
Essas palavras que me excitam
Esse verme que me come
Esse choro da pele quando o vejo chegar...

Droga! Droga!
Esse vicio que contamina
Que começa na sua chegada
E faz doer a metamorfose
Das borboletas no meu estomago

Que droga querido! Que droga!
Esse mal que aqui me afeta
Não te afeta nem te aflige
Mas pela cor da minha pele
Te converto em meu pecado
E como toda a tua pureza.