Foi der repente
Eu abri meus olhos e vi
A curva do meu sorriso
Presa nos teus cachos
Essa minha palidez
Que tanto combina
Com seu corpo cor de Jambo
Meu anjo e meu Judas!
Nosso pecado ...
Tão queimado pelo fogo
Que arde em mim
Nosso segredo...
Que nem mais nos engana
É tão certo
Quanto a minha vontade
Ó minha maçã proibida!
Eu te comeria quantas
Outras tantas vezes
Fosse possível
Faço agora de meu leito
O jardim do paraíso
Do demônio
Sem véu, sem pudor
"Ainda que eu falasse a língua dos anjos"
Não me caberia melhor
Entendimento
Desfruto a lembrança
Do melhor dos pecados
Com o que me resta:
A doce companhia do teu cheiro em meus lençóis.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Companhia
Solidão, amiga mais intima da madrugada
Namorada do tédio
A primeira dama do medo
Tão casada com a decepção
E tem um gosto amargo de saudade
Deve ter também um pacto com esse coração
Por quantas noites não traz nada
Por tantas outras traz o vinho
Prato cheio do que sobra do dia
Massagista do estresse
Mascara com soluços e com aroma salgado
O que eu não quero ver.
Solidão tão rica e prepotente!
Você sabe que aqui sempre pode entrar
Namorada do tédio
A primeira dama do medo
Tão casada com a decepção
E tem um gosto amargo de saudade
Deve ter também um pacto com esse coração
Por quantas noites não traz nada
Por tantas outras traz o vinho
Prato cheio do que sobra do dia
Massagista do estresse
Mascara com soluços e com aroma salgado
O que eu não quero ver.
Solidão tão rica e prepotente!
Você sabe que aqui sempre pode entrar
Sem Titulo.
Eu sou a minha dor, amigo da dor, entendedor dela mesma por todas as faces indisvendáveis que ela grita de mim. Eu calo a tristeza no peito, abraço com o ar que tiver nos pulmões ... as minhas veias sangrentas escorrem melancolia do meu pranto. Porque eu sou a minha dor, eu crio meus medos e verdades, eu me dou o direito de deixar doer e viver e saber e sentir que essa é a dor que eu carrego por mim mesma no fadado coração enfático que minha mente teatral nutre em mim. A minha dor sou eu, e só eu sei a cura... Eu carrego por querer viver e sentir sair daqui e volta pra ca, a minha dor é o meu lar.
Eva e a Serpente
Eu espero no ócio do tempo
O esboço da paz que eu pretendo sentir
Eu guardo memórias inventadas
Na lembrança do que vamos viver
Eu fico escolhendo as noites
Pra pensar qual delas merece
“Leitar” nosso pequeno pecado
Minha mente é meu veneno
Meu veneno carnavalesco de você
E de repente, ca estou eu ...
Aguardo meu bloco predileto chegar!
O esboço da paz que eu pretendo sentir
Eu guardo memórias inventadas
Na lembrança do que vamos viver
Eu fico escolhendo as noites
Pra pensar qual delas merece
“Leitar” nosso pequeno pecado
Minha mente é meu veneno
Meu veneno carnavalesco de você
E de repente, ca estou eu ...
Aguardo meu bloco predileto chegar!
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