sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Companhia

Solidão, amiga mais intima da madrugada
Namorada do tédio

A primeira dama do medo
Tão casada com a decepção
E tem um gosto amargo de saudade

Deve ter também um pacto com esse coração
Por quantas noites não traz nada
Por tantas outras traz o vinho

Prato cheio do que sobra do dia
Massagista do estresse
Mascara com soluços e com aroma salgado
O que eu não quero ver.

Solidão tão rica e prepotente!
Você sabe que aqui sempre pode entrar