sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sem Titulo.

Eu sou a minha dor, amigo da dor, entendedor dela mesma por todas as faces indisvendáveis que ela grita de mim. Eu calo a tristeza no peito, abraço com o ar que tiver nos pulmões ... as minhas veias sangrentas escorrem melancolia do meu pranto. Porque eu sou a minha dor, eu crio meus medos e verdades, eu me dou o direito de deixar doer e viver e saber e sentir que essa é a dor que eu carrego por mim mesma no fadado coração enfático que minha mente teatral nutre em mim. A minha dor sou eu, e só eu sei a cura... Eu carrego por querer viver e sentir sair daqui e volta pra ca, a minha dor é o meu lar.